Você sabia que o consumo do café pode ser dividido em três “ondas”? Esse conceito foi apresentado em um artigo para a Associação Americana de Cafés Especiais assinado pela barista Trish Skeie. O intuito é definir os perfis dos consumidores da bebida.
Na chamada “primeira onda”, a energia proporcionada pelo produto, devido à cafeína em sua composição, era o grande atrativo para as pessoas. Já a “segunda onda” diz respeito às pessoas que procuravam por um pouco mais de qualidade, ainda que não fosse alto padrão.
Na “terceira onda”, surge um novo tipo de consumidor, mais exigente, que busca detalhes sobre o café que está consumindo, como a propriedade, o processo de beneficiamento, o grau de torragem, a acidez e a doçura, entre outras informações.
Terceira onda é nicho de mercado
“Este ainda é um nicho de mercado, mas pode ser uma boa oportunidade de crescimento”, explica o tecnólogo em cafeicultura Eduardo Cesar Silva, coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café.
Para ele, esta tal “terceira onda” é uma oportunidade para os cafeicultores que buscam consumidores que se encaixam neste perfil, pois podem oferecer um produto selecionado, de características específicas e peculiares, para atender ao grau de sofisticação desses novos apreciadores.
Os consumidores desta “terceira onda” tendem a valorizar a propriedade em que o café foi colhido e a marcar o nome dos produtores.
Se você quiser saber mais sobre como a terceira onda vem alterando os preços do café no mundo e o perfil de consumo, leia o artigo “Por que os cafés especiais são mais caros?“.
E você, qual é a sua onda?
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