Conheça a Roda Sensorial Interativa do Café

Roda ajuda toda a cadeia do café a falar uma "língua comum" e a padroniza elementos sensoriais do grão

Salgado, mineral, defumado, anisado, fermentado ou vegetal. Você sabia que todos esses adjetivos podem ser usados para classificar um café? Um dos instrumentos mais importantes para categorizar um café, usado por degustadores do mundo inteiro, é a Roda Sensorial da Specialty Coffee Association of America (SCAA).

A ferramenta – que também tem uma versão “interativa” – é uma mão na roda (com o perdão do trocadilho) na hora de identificar e qualificar os atributos sensoriais de um café.

Nessa versão, é possível clicar em uma família de atributos e encontrar mais informações sobre uma família aromática. A roda ensina também como sentir os aromas usando amostras de outras substâncias para comparação.

Como usar a Roda Sensorial do Café

Cada aroma é agrupado em grandes famílias. As principais são a doce, floral, frutada, fermentada, vegetal, torrada, especiarias, achocolatadas e uma família geral. Para saber mais sobre uma família e seus subgrupos, clique em uma delas.

Nesse momento, uma pequena descrição se abre com a descrição da família, odores de referência, intensidade do aroma, como preparar uma amostra para sentir o odor e a família mãe ou filha. Abaixo, um exemplo da família frutada.

Roda Sensorial do Café Interativa da SCAA

Uma nova Roda Sensorial depois de 20 anos

A Roda Sensorial do Café é um instrumento antigo e não era atualizada há mais de 20 anos. Ela foi atualizada recentemente após estudos realizados pelo World Coffee Research, um organismo criado em 2009 durante o SCAA – Coffee World Symposium.

A ideia principal da roda é uniformizar as impressões sensoriais. Assim, cada produtor em diferentes partes do mundo passa a ter palavras comuns para denominarem as características dos seus cafés.

A nova Roda Sensorial do Café

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Wilame Vallantin

Wilame sempre tomou café, mas a bebida se tornou sua profissão em 2014, quando foi contratado para trabalhar na sede da Nespresso, na Suíça. Formado em Comunicação com especialização em Data Science, escreve sobre café desde 2015. Adora visitar cafeterias e tem paixão por microlotes.

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